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Amantes da Lua Cheia se reuniram no último sábado (2-12-2017) no Restaurante Baía Cabrália

Publicado em 6 de Dezembro de 2017

Veja aqui o registro do evento mais gostoso da Seresta em Timóteo. 

Paulo Cruz explica para nós o que é o Grupo "Amantes da Lua Cheia"

Uma palhinha da mais gostosa noite de seresta do mês:

Não deixe de ver a galeria com algumas das imagens da noite.

 

A seguir um breve release do Grupo

“OS AMANTES DA LUA CHEIA”

 

HISTÓRICO

Em meados de 2001, um grupo de amigos(as), alguns filiados e ou simpatizantes do PT, começaram a se reunir nas noites de lua cheia, inicialmente, na casa do Carlinhos do Alegre, mais especificamente, sob as mangueiras centenárias defronte à sua casa, para espantar a tristeza, admirar a beleza da lua cheia, tomar umas e outras e cantar clássicos da seresta, modinhas, folclore e sertanejos. Desse grupo inicial, minha memória dá conta de lembrar os nomes da Valentina, Paulo Cruz, Gegê, Franésio, Sr. Gerson, Toninho com sua esposa Sueli, Edmilson (do PMN), Edílson e Vanusa e é claro, o próprio Carlinhos e sua esposa Cláudia com diversos membros da família, como o Afonso, de Ipatinga, por exemplo. Esses encontros tinham um mero caráter de saudosismo, ou seja: era só para cantar e alegrar a vida sob a proteção da lua cheia.

Com os encontros se repetindo cada vez melhores, uns amigos iam falando para os outros que iam replicando, a tal ponto de a gente decidir por levarmos cada qual nossa comida e bebida. Também passamos a convidar outros músicos para engrossar as fileiras. Foi assim que lá compareceu pra tocar com a gente o Zé Leôncio, o Waldete e mais alguns que agora não me recordo. Como a maioria dessas pessoas trabalhava na Administração Municipal, sob o comando do prefeito à época Geraldo Nascimento, nós o convidamos diversas vezes para participar conosco. Impossibilitado de atender ao nosso convite, ou seja de participar voluntariamente do projeto, o Prefeito Geraldo Nascimento começou ele mesmo a promover esses encontros coordenados por uma equipe de seu gabinete e com diferenças gritantes em relação à proposta original, ou seja: cobrava ingressos (mais caros dos cargos comissionados) e de graça para seus convidados.

O local passou a não ser mais fixo e o comes e bebes passaram a ser pagos com o valor dos ingressos. Nessa altura do campeonato, nem eu (Paulo Cruz), Valentina, Edilson, Vanusa e Adeilsa trabalhávamos mais na Administração Municipal, o que, sem dúvida alguma, tirava um pouco do brilho da promoção. Esse formato durou mais ou menos 2 anos, entre 2005 e 2007 e tinha como coordenadores o Ernani Bittencourt e o Adalberto. Entre 2007 e o início de 2008 o projeto ficou parado. Foi aí, no entanto, em fevereiro, se não me engano, que sob o pretexto de reaproximar o Sr. Manoel Guilherme de alguns de seus amigos do PT, que o Gegê, a Valentina, a Inês, o Werber, o Benedito Gomes e eu marcamos um encontro dos Amantes da Lua Cheia na casa dele. Para esse encontro, convidamos os músicos fundadores do Projeto e outras pessoas das quais ele gostava muito, como os irmãos Wilson e Marcão, além do Antenórgio e do Paulão, meu tio. Desde então, o Amantes da Lua Cheia passou a ser realizado itinerante, sempre na 6ª ou no sábado mais próximos da lua cheia, mas agora também com outros nomes como Toca Viola, dado pelo seu Manoel Guilherme, Luau, etc e tal.

Dessa época até hoje, o encontro só não foi realizado 2 vezes por desencontro de informação entre o dono da casa e a coordenação. No mais, em todos os meses do ano, nos encontramos para cantar, pra rever amigos, desestressar da semana ou do mês pesados, rezar um pouco, comer e até tomar umas e outras, porque ninguém e de ferro, tá certo?

Por ser um encontro democrático, tocamos, atendendo a convites que nos fazem, até em Marliéria e Jaguaraçu, tanto nas 2 cidades quanto nas roças: em Antônio Dias já umas 4 vezes, em Açucena 1 vez, no Paraíso já umas 4 vezes também, em Fabriciano umas 3 vezes, em Ipatinga um sem fim de vezes e mais recentemente no Caladão e no Caladinho em Fabriciano e é claro em Timóteo, em praticamente todos os bairros da cidade.

Cumprindo a vontade da maioria, o Projeto é quase 100% americano, ou seja: todo mundo leva um pedaço de carne e sua cervejinha, refrigerante, vinho ou suco, ficando a caçhacinha por conta do Paulo Cruz e a água por conta do dono da casa que nos recebe.

Comparece em média 10 músicos entre violonistas, violeiros, sanfoneiros, alguém na percussão: pandeiro, carron e reco-reco. Os cantores(as) são também todos(as) voluntários(as), que se apresentam na hora, de acordo com a inspiração que cada música provoca em cada um (a).

Ninguém cobra nada nem paga nada a não ser sua própria despesa. Assim, mesmo depois de 16 anos, vamos mantendo a boa tradição de nos encontrarmos apenas para cantar, rezar, rever e dar bons abraços em amigos e amigas de todo o Vale do Aço e região circunvizinha.

Paulo Cruz-coordenador

O Dom Henrique Cultural é um coletivo colaborativo de fomento à cultura fora da grande mídia que conta com cada coordenador específico de projeto sob a coordenação geral, idealização e planejamento de Andreia Maia Magalhães e Rodrigo Vieira Ribeiro.


Galeria de imagens



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